De... Tatiane Todt
Mulher
Menina malvada,
menina moleca, menina malandra, menina manhosa, mas muito mimosa. Mais mulher,
menos menina. Muitas. Menina moça, mulherzinha, mais madura, mais moderna, mais
marcante, mais mulher. Mulher morena, marrom, mulher magra, mulher macho,
mulher mãe. Modestamente, mulheres mandando muito, muito melhor!
Mulher mais
mulher. Meninas, moças, mulherzinhas, mocinhas. Mulheres menos mandadas,
mulheres mais moral. Militares, mandonas, mas merecedoras. Mulheres melhorando.
Mulher moderna, mandando marido matar moscas. Meio maluca, mas mulher.
Maravilhosa!
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Pensamentos
postam palavras
Pensamentos postam palavras, possuem
poder, preservam o passado. Passamos por perigos, passamos pelas pútridas
pessoas perversas planejando picuinhas, planejando principalmente palavras
poderosas, palavras poluídas para, precisamente, permanecer pelos pensamentos.
Pessoas precisam pagar preços pelo passado, pedir perdão, prevenir pedindo
permissão. Proibir paradoxos parece persistir. Palavras possuem pensamentos
próprios. Para poucos ploriferam. Parecem perdidamente presas no passado,
pesadas pelo preço pedido pela pronuncia. Pegar palavras pode perigosamente
partir pessoas, pô-las penduradas pelas pálpebras pagando pelo preço, pagando
pelas palavras.
De GABRIELI BYLAARDT LOOS
Acidentes
acontecem!
Acordei
assustada, a ambulância atropelou Ana, as amigas Alana e Amanda avistaram Ana
adormecida, a ambulância amassada. Acharam aquilo assustador!
Ao
amanhecer Ana apareceu atordoada, a amiga Alana acalmou Ana, acariciou-a até
Ana adormecer. Alana, Amanda abraçaram-se arquivando a amiga Ana.
De Heloísa Dallabona
Coisas
Com certeza conseguirei criar contextos
criativos com coisas cotidianas, corriqueiras, como: Cachorro consegue capturar
comida crua. Conseguiram criar cavalos corredores. Cabeleireiros cortam cabelos
curtos, clientes criticam. Cacique curte cabelos compridos.
Cacique continua, caçando cervos com
chifres compridos, cortando cedro, cipó. Ciclo começa cedo, cigarra canta
claramente, cachoeira cai, cultuam crenças, correm com cestas cheias com café,
côco, chá. Chuva cai, cenário concluído.
De
Fernanda Letycia Lenzi..
Aquele
Acidente.
Aconteceu
acidente ali! A afilhada, amigo alcoolizado. Andarilhos avistaram, abalados,
ajudaram aos amigos, aliás, apelaram abençoados. Abraçados até o abrigo,
acolhidos a acreditar, alguém ali avisou, avô apareceu, alto, amargo até alma
admirável.
Ao
acreditarem amigos antigos, ali abraçados, alma à amizade agradável, afobados
admirando após acontecido.
Apelos,
anúncios, avisos, álbuns, antidepressivos, afinal, ali adolescentes amigos.
De
Cleize Zdonek
Catástrofes
chuvosas
Chuva
corrente, corre, carregando casas e cabeças, correnteza cansada, conclui
catástrofe, cólera concentra coração caído, causa calor, cobre caráter,
consentindo caminhar calado, corrigindo contradição. Conhecidos casos,
consequência, construção cai, camada compensar, calar, comportamento cotidiano
comum chorar. Contudo carinho comando, colorindo céu, compartilhando carícia,
completando corações, cativando calmo campeão.
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Podridão popular
Palavra polida, pregando perda pendente, puro
pretencionismo pensado por parvos, pessoas pagãs, pobres, pouco potencial
pragmático. Preceitos pré-estabelecidos pelo passado, precária paz protegida
pelo poviléu, prepotência presente por pretexto primata, provem podridão
premeditada.
Passarada, peble, pombas pousam, presença
prometida para prosear pragas, propalarem propensa prostituição política,
preferida pratica popular.
Purulência pútrida, população pueril
pronta para pulgar pudor plangente. Placenta planta pior primata. Peste
petulante!
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